Coisas velhas...

Que coisa chata, quando as coisas velhas começam a não funcionar conforme
deveriam ou fazem com que a gente perca a confiança nelas. Eu sou alguem
quebrado, sem dinheiro para pagar minhas dívidas e nem foram dívidas de
conforto, de prazer, foram dívidas de comida, de contas, de coisas básicas e
que da forma mais ridícula, eu não consigo pagar.
Daí eu não posso comprar o celular que foi roubado, com duas semanas de
uso e que nem era meu. Também não posso comprar um notebook confiável
e também não posso comprar um adaptador para carregar ele no acendedor
de cigarro do meu carro velhissimo.
Tem também minha teve de 29 polegadas velha e toda uma gama de outras
coisas velhas que me deixam na mão eu estão esperando a pior hora para
fazer isso.
O pior é que minha vista, minha própria saúde está entrando nessa e não
tem como eu comer direito, ir ao dentista, aos médicos...
A vida passa, minha cabeça doi e eu só sobrevivo.

Desanimado...

Vem a notícia: Sucesso total sobre a crise, o numero de empregos criados já supera com folga o numero desempregados da crise...
Eu sou um desses coitados que foi tragado pela crise e agora está em um subemprego, se humilhando para sobreviver e ainda por cima, tenho de escutar esse tipo de notícia na televisão.

O tempo não espera ninguem.

Eu estou mesmo praticando meu pensamento positivo, está melhor, mas ainda não dá para fundar uma nova religião com base no sucesso dessa tentativa. Passei livre na última quinta de noite pela minha primeira blitz de bafometro e outro dia, creio que na segunda mesmo. Eu passei por uma mega blitz na bras leme e se meu carro fosse parado, não pegaria novamente, minha bobina de ignição tinha deretido... Minhas vendas não estão se concretizando e minha esposa está além do limite, não está segurando a onda. Mas estou negociando uma venda alta e meu carro ficou bom de novo, tenho parcerias se delineando e tem também toda essa energia positiva de meus pensamentos positivos. Assim, vou tocando e torcendo para passar logo por essa fase e deixar de ser um duro, sem grana nem para as contas.